Arte Mesopotâmica e introdução a Arte Grega


A dama de Warka - III milênio a.C. - Museu do Iraque, Bagdá
A arte Mesopotâmica considerava os olhos a janela da alma

Série de posts relativos ao Curso de Especialização em História Social da Arte, PUC-PR. Professora Adriana Mocelim de Souza Lima- Antiguidade à Idade Média Arte Mesopotâmica -05/10/2010

A professora Adriana iniciou a aula com a análise de mapas do local, diferente do Egito cercado de deserto, a Mesopotâmia estava situada entre rios (Tigre e Eufrates) numa planície Fértil. Entre eles estão os sumérios, os assírios e os babilônicos. A religião e a política também divergem do Egito, aqui o rei não é divino, apenas governa em nome de um Deus que é o verdadeiro dono da terra e das pessoas. Ele era cultuado no centro dos templos.
Houve uma discussão em relação a dificuldade da preservação e estudo dessa área (hoje Irã e Iraque).
Também existe dificuldade como a falta de referências (uso do adobe e madeira), e ao fato que A Arte da Mesopotâmia desenvolveu-se ao longo de muitos séculos e de diferentes civilizações, não sendo coesa em suas manifestações.
Destaque para a arquitetura e a manifestação denominada Zigurates, uma torre de vários andares com caráter religioso. Através da altura das torres o povo da Mesopotânia acreditava chegar mais perto do céu pois em sua concepção os Deuses moravam nos morros e montanhas. O exemplo de Zigurate mais famoso é a Torre de Babel.

Análise de figuras:
-Templo de Abu, Tell Asmar (2700- 2500 aC). Os olhos são o foco de toda imagem, eram incrustrados com pedras preciosas e eles acreditavam simbolizar as janelas da alma. Analisamos algumas questões quanto ao caráter geométrico, esquemático e escultórico. A presença de animais representando ações humanas, a escultura Acadiana e sua arte que glorifica os soberanos e valorizam sua figura.
-Estela da Vitória de Naram-Sin (destaque para a cidade de Ur). Cidade de Lagash, acentuar qualidades cilíndricas (diadorito), linhas arredondadas
-Estela de Hamurabi (escrita). Código de Leis, olho por ollho, mostrando o deus Shamash, sentado, e Hamurabi, de pé e reverente, à sua frente. Código de Manu, a mulher era uma propriedade.
-Porta da cidadela de Sargão II
-Assurbanipal- Caçando leões
-Leoa Ferida- 650 aC
O relevo plano e de aspecto arredondado, é outro fator notável na arte da época. A arte dos vasos de calcário talhado em alto-relevo está magistralmente representada neste período. A tridimensionalidade em movimento parece paralisada resultando em inércia e estatismo

Depois fizemos uma visita virtual ao Museu do Iraque, link aqui
http://www.virtualmuseumiraq.cnr.it/prehome.htm

A professora Adriana fez introduções sobre a Grécia, 2400 1400 aC. Invasores que se destacam Dórios e Jônios, a escrita se desenvolve num período posterior, qustões das cidades-estado e sua geografia. Os Dórios dominam a região da Lacônia e se impõe, os locais se deslocam para regiões periféricas (cinturão), os Dórios com o controle político forma Esparta onde o militarismo é levado as últimas consequencias e a arte não se destaca, diferente de Atenas onde a questão intelectual é mais importante ( mulheres são mais destacadas, famílias com status, os Eupátridas, ócio e democracia.
Nos primórdios da civilização ‘Grega’ imperou um estilo geométrico, representado pelo que restou das cerâmicas e esculturas da época (1100 a 700 aC). Estilo Arcaico: Contato dos gregos com egípcios (vasos com figura em preto). Pinturas narrativas com mitos e lendas gregas, expressões de linhas, o uso da preta e depois vermelha. Estilo Clássico 480 a C, a utilização de fundos brancos (ainda em vasos). Pinturas em monumentos, questões de ordens arquitetônicas, A influência Dórica e Jônica com a variante Coríntia, esse momento reflete o estilo do invasor (sóbrio, simples e funcional).

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