exposição BEM DO BRASIL


A Santa de Djanira

Sob curadoria de Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial, e assistência e design de Victor Burton, a mostra BEM DO BRASIL reúne peças de todas as regiões do país e usa alta tecnologia de grafismo e imagem, exemplificando a pluralidade de nossas relíquias - arte erudita, popular, regional, além da questão simbólica, religiosa e étnica. A arquitetura é mostrada em fotos e a herança imaterial - costumes, modos, músicas e danças são exibidos em registros filmados.

Peças de artesanato são expostas com a mesma hierarquia que a de um item de arte erudita – de cabeça de ex-votos a santos barrocos e uma cadeira assinada por Oscar Niemeyer. A proposta da curadoria é eliminar essas valorações e afirmar que tudo é "bem" do Brasil.

Entre os ítens da mostra estão o retábulo primitivo da Igreja da Conceição dos Militares (PE), violas de cocho de Mato Grosso, tambores da Crioula do Maranhão, carrancas e pinturas de artistas dos séculos XIX e XX, castiçais, oratórios mineiros e baianos, imagens de reis, santas e santos de igrejas de Pernambuco e do Museu de Arte Sacra de São Cristóvão (SE) , esculturas das Missões Jesuítico-Guaranis no Rio Grande do Sul, ex-votos de romeiros do Ceará e Bahia, cajados de pais de santo, cerâmicas indígenas do Espírito Santo, carrancas do Velho Chico, na cabeça de Boi Tinga do Pará, nas máscaras de Cavalhadas de Goiás, bonecos do Jequitinhonha, o jongo do Rio de Janeiro, cerâmicas e cabeças de ex-votos de procedências diversas.
Há pinturas, desenhos e esculturas de Taunay, Facchinetti, Djanira, Tarsila do Amaral, Portinari, Volpi, Ivan Serpa, Amilcar de Castro, Aluisio Carvão, Weissmann, Guignard, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Athos Bulcão, Mestre Valentim, Arthur Bispo do Rosário, xilogravuras de Goeldi, Samico, J.Borges, entre outros, e azulejos de Portinari.

“Temos, hoje, orgulho do povo brasileiro e de sua cultura que admite diferenças e ignora fronteiras entre o erudito e o popular. Os pensadores do início do século passado consideravam inviável o país face à constituição de sua população, mestiça de índios, africanos e europeus mediterrâneos”, compara Lauro Cavalcanti.

A exposição permanece aberta até dia 20 de fevereiro de 2011.

Serviço: Exposição Bem do Brasil
Horário: Terça a domingo, 12h às 18h
Local: Paço Imperial - Praça XV de Novembro 48 (RJ)

Mais informações
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fonte: IPHAN


Tarsila do Amaral - Santa Irapitinga do Segredo

Comentários

  1. Olá, Sheilla.

    Uma exposição riquíssima, seja pela variação dos temas, quantidade e qualidade dos artistas mas, principalmente pelo passeio entre o erudíto e o popular.

    Uma coletânea de fotos desta exposição seria de uma preciosidade ímpar.

    Fantástico. Abraços.

    Marcio

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  2. Adoro exposições, quando jovem arriscava no desenho artístico, oh saudade do lápis e papel, se tivesse continuado quem sabe estaria nas telas agora. Poesia falou mais alto e dominou minha mente e mãos.

    Linda noite,
    Aquele abraço!

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  3. Oi Marcio JR.
    Essa exposição promete, Tarsila e Djanira juntas? Eu sou fã de carteirinha das duas. Também gosto do tema popular x erudito. Gracias pela visita!
    Abraços

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  4. Oi Sérgio!
    Tenho certeza que você foi pelo caminho certo, seus escritos são muito belos. Um abraço e brigada pela sua visita e comentários.

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