Brasileiros na 29ª Bienal: Ernesto Neto


Só na última década, ele participou de diversos festivais internacionais de arte e apresentou seus trabalhos em galerias e em museus dos cinco continentes. Sua inspiração vem parcialmente de brasileiros do neo-Concretismo do final da década de 1950 e início da década de 1960, como Lygia Clark e Hélio Oiticica, e das idéias rejeitadas do modernismo de abstração geométrica, que pretendiam equiparar a arte com organismos vivos em uma espécie de arquitetura organica, e convidam o espectador a ser um participante ativo.



Sua produção situa-se entre a escultura e a instalação. Ernesto Neto trabalha com instalações abstratas que muitas vezes ocupam todo o espaço da exposição. Passa a utilizar em suas obras, já nos anos 1990, elementos em tecido de lycra, algodão, poliamida e recheados com bolinhas de chumbo, polipropileno, especiarias, miçangas, espuma e ervas, entre outros. Com finas membranas esticadas ao máximo fixadas no teto, suas obras ficam penduradas no local e criam formas que são quase orgânicas. Às vezes, essas malhas finas e translúcidas são preenchidas com especiarias de variadas cores e aromas, como açafrão ou cravo da índia em pó e penduradas em formato de gotas, cogumelos enormes, às vezes ele cria esculturas peculiares que permite o visitante a senti-las através de pequenas aberturas na superfície. Ele também cria labirintos espaciais, no qual o visitante pode entrar e, assim, experimenta a obra e interage com ela.
fonte Wikipédia

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